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Autódromo Internacional de Cuiabá

Ídolo mundial do esporte deixou fãs órfãos

Ídolo do automobilismo mundial e considerado um dos maiores nomes do esporte nacional, Ayrton Senna carrega uma legião de fãs mesmo trinta anos após a sua morte. Tricampeão da Fórmula 1 pela McLaren, o piloto vem recebendo seguidas homenagens pelo legado que deixou nas pistas.

Morto durante a disputa do GP de Ímola, em 1994, Senna ainda desperta um fascínio pela maneira com que encarava os desafios na carreira. Essa herança, ‘documentada‘ pelas transmissões das corridas, ou ainda em programas especiais com a participação de Senna, povoam as lembranças, principalmente, de quem está ligado ao automobilismo.

Felipe Massa, ex-piloto da Ferrari, tinha apenas 13 anos quando Senna bateu no muro e sofreu o acidente fatal na Itália. Quando começou a dar os primeiros passos na carreira, ele teve em Ayrton a sua grande inspiração.

“Quando estava começando todas as categorias na Europa tinham um piloto brasileiro. Todos queriam chegar à F-1. Percebi esse respeito e acredito que essa tenha sido uma das grandes marcas deixadas pelo Senna”, comentou.

Além da empatia com o povo brasileiro, Massa destacou mais outra característica que o tricampeão passou a seus fãs. “A maior mensagem deixada por ele foi a importância da dedicação, do trabalho incessante, da motivação e da vontade de vencer que ele tinha”, afirmou.

Maior campeão da Stock Car, Ingo Hoffmann também foi impactado pela perda de Ayrton Senna no fatídico 1º de maio de 1994. Passados trinta anos da sua morte, ele ainda lembra de um dos dias mais tristes do esporte mundial.

“Estava disputando um campeonato em Brasília. A notícia do acidente veio de manhã, durante o treino de aquecimento. Quando foi confirmada a morte, a corrida nem aconteceu. Fizemos uma volta em homenagem e retornamos ao box. Um momento extremamente chocante para todos nós”, recordou.

Passadas três décadas da tragédia, boa parte da geração nascida nos anos 2000, e que inicia a fase profissional no automobilismo, carrega a figura de Senna como uma referência. É o caso, por exemplo, de Zezinho Muggiati, o mais novo piloto do grid da Stock Car.

“Sempre levo comigo uma homenagem a ele no design do meu capacete. E ainda que eu não o tenha visto pilotar, Senna é muito importante na minha carreira. Sou muito concentrado no que faço e acredito que essa dedicação era o que o Senna tinha de sobra. É o que tentava ensinar para todos.”

Outra dimensão do legado de Ayrton é a forma como os brasileiros enxergavam as façanhas de seus heróis. Lucas Moraes, destaque no Rally Dakar, foi impactado pela reação da sua família.

“Achei em um armário da minha mãe uma pilha de fitas VHS. Comecei a assistir e eram programas de TV e homenagens que Senna recebeu durante a semana de sua morte. Aquilo me marcou muito”, contou o piloto.

Oliveira Júnior

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